26 julho 2012

Órbita

Eram tantas luzes, eram muitas empolgações!
E a obrigação de sair de órbita!
As pessoas com cede de gole seco e quente,
Tentariam surdez, ficar mudas, e visitar o outro lado da verdade!
No silêncio dos olhos, e a valsa que conduziam os braços!
Me vinha a vontade de dizer,
Me dava a sentir o desnecessário e o incompreendido!
Era o que todos tinham a fazer!
Era o que todos pretendiam!
Descia-se de ponta a cabeça e fazia tudo rodar.
Meus olhos secos e a boca molhada,
Inconsciência pensava em me trair,
E a solidão a pensar!
O lugar cheio de riqueza e mágoa,
Muitas vezes alegrava outras decepcionava!
Mas é isso que dá morar em pessoas!

09 julho 2012

Sua mão na minha

gosto de segurar sua mão porque sempre sinto a queda iminente e se eu tropeço eu tropeço pra cair no fundo e o fundo é tão profundo que nem seus olhos iluminados de castanho terra me guiariam de volta pra superfície.