31 julho 2013

Agosto, meu caro amigo

Agosto, seja sincero!
Pois os sentimentos passam com o vento
Você é meu amigo, me diga, são coisas do momento?
Andei te notando meio infinito, e distante
Eu sei, já entendi, é o tal do amor
Que me abriga o peito e a nossa relação
Você sabe, é que ando meio azarento
Me diz assim, como quem não quer nada
Se não, enterrarei eu, meu coração
Essa agonia que acompanha a minha prosa
Nas suas tardes intermináveis que a  Vera, prima
Primavera deixou para você.